A visita do papa Francisco no Brasil e sua amizade com o rabino mobilizou minhas forças mais profundas de meu ser.
Precisava criar algo significativo para um visitante tão ilustre e especial.
O coração do Rio de Janeiro precisava mostrar amor e admiração por aquele homem argentino e a homenagem veio das profundezas de meu judaísmo e nasce a ideia de usar areia na joalheria.
Numa noite que o sono estava proibido nasceu um colar que conta a História do cristianismo e em suas extremidades contendo o mapa do Brasil e um crucifixo foi aplicada areia de Copacabana onde a maior missa de todos os tempos seria rezada.
Desde então muitas outras peças são criadas e areias de muitos outros locais são coletadas para representar o local e o respeito pela terra.
As areias de cada lugar , assim como os seres humanos têm cores, texturas e aparências diferenciadas mas em todas há beleza e valores agregados.
De muitas delas nascem novas ideias e amo todas, assim como aprecio características individuais das pessoas que através de suas diferenças me instigam a querer conhecer e desvendar o quebra cabeça da vida que se forma de muitos desiguais.